12 março 2015

Foragido CPP Moguaguá arrependido se entrega à polícia






    Um detento foragido do CPP (Centro de Progressão Penitenciária) de Mongaguá, no litoral paulista, se "arrependeu" da fuga e se entregou à PM (Polícia Militar) em Sumaré. O ajudante Jairo Luiz Ferreira, 32, foi "capturado" na noite de anteontem. A família o incentivou a se entregar.
Policiais militares do 48º BPMI (Batalhão da Polícia Militar do Interior) patrulhavam o Centro de Sumaré quando foram chamados por Ferreira, na Rua Antônio Carvalho, às 18h20.
Segundo informações do BO (Boletim de Ocorrência) registrado na Polícia Civil, o ajudante "acenou" com a mão para a viatura da polícia. Ele disse que era procurado pela Justiça.
Ferreira contou aos policiais que cumpria pena no regime semiaberto no CPP Doutor Rubens Aleixo Sendin, em Mongaguá.
O ajudante, que reside no Parque Perón, em Hortolândia, disse que "por estar muito longe da família acabou por fugir." No entanto, "arrependeu-se e quer retornar para cumprir sua pena total", ainda segundo o BO.
O ajudante foi levado ao Plantão Policial de Sumaré. Os policiais fizeram um pesquisa no Prodesp, o banco de dados da Polícia Civil de São Paulo, e souberam que ela era "procurado" desde o dia 28 do mês passado, quando deixou o CPP de Mongaguá em companhia de dois outros detentos que foram capturados, segundo informações da Polícia Civil.


CONSELHOS
Um BO por "captura de procurado" foi registrado na polícia e Ferreira ficou recolhido na Cadeia Pública de Sumaré.
Uma tia dele, F.M., 53, relatou ao TODODIA que a família havia aconselhado o ajudante a se entregar. "Eu conversei com ele e o aconselhei a se entregar dizendo que ele deveria cumprir toda a pena."
ROUBO
A tia contou que o sobrinho foi preso em 2010 por acusação de roubo.
De acordo com ela, Ferreira, que tem três filhas, de 2, 3 e 12 anos, "está arrependido da fuga". "Ele disse que estava arrependido e que queria cumprir a pena."
Até a tarde de ontem, a família não sabia da prisão do ajudante.
A tia disse que está aliviada. "Porque agora, pelo menos, a gente vai saber onde ele vai estar", disse.
Nenhum contato dos policiais militares que atenderam o caso foi divulgado pela polícia.
A reportagem solicitou uma entrevista à Assessoria de Imprensa da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Até o fechamento desta edição, nenhum retorno havia sido dado pelo setor de comunicação do órgão público.
A SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) também foi procurada pela reportagem, por e-mail e telefone, mas, até o fechamento desta edição, não havia retornado à solicitação da reportagem.
A SAP não comentou se Ferreira perderá o direito ao regime semiaberto.

Fonte: Todo Dia

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