14 agosto 2015

Série de ataques deixa ao menos 20 mortos em Osasco e Barueri


23 pessoas foram baleadas em várias ruas de Osasco.
Outras 3 pessoas foram baleadas e mortas em Barueri.


Do G1 São Paulo


Uma série de ataques em ruas de Osasco e Barueri, na região metropolitana de São Paulo, deixou pelo menos 20 mortos na noite de quinta-feira (13). Os ataques aconteceram em dez pontos diferentes dos dois municípios.

O maior número de mortes foi em Osasco, onde 23 pessoas foram baleadas. Dessas, ao menos 17 morreram, segundo informações do Corpo de Bombeiros. Em Barueri, foram 3 óbitos.

Os ataques começaram em um bar no Jardim Munhoz Júnior, em Osasco, já perto da divisa com Barueri. Uma testemunha contou ao Bom Dia São Paulo que vários homens chegaram em dois carros, desceram, agrediram as pessoas que estavam no comércio e depois atiraram. Quatro pessoas morreram no bar. Outras seis morreram pouco depois ao serem socorridas.

A Polícia Militar recebeu o aviso sobre essa primeira ação criminosa às 20h49. Vários ataques se seguiram nos minutos seguintes em outras ruas de Osasco: Moacir Sales D'Ávila, Suzano, Vitantônio de Abril e Professora Sud Menucci e nas avenidas Eurico Cruz e Astor Palamin. Segundo testemunhas, os ataques aconteceram até as 24h.

Parte dos feridos foi levada para o Hospital Municipal de Barueri e para o Hospital Geral de Itapevi.

Ninguém foi preso. A polícia não revelou a identidade das vítimas. Entre os baleados estariam duas mulheres. O caso deverá ser investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Um dos locais da série de ataques em Osasco e Barueri (Foto: Edison Temoteo/Futura Press/Estadão Conteúdo)
Vítima da série de ataques em Osasco e Barueri (Foto: Edu Silva/Estadão Conteúdo)
Local da série de ataques em Osasco e Barueri (Foto: Nivaldo Lima/Estadão Conteúdo)
Vítima da série de ataques em Osasco e Barueri (Foto: Edison Temoteo/Futura Press/Estadão Conteúdo)
Série de ataques em ruas de Osasco (SP), deixa 14 mortos e 9 feridos na noite desta quinta-feira (Foto: Nivaldo Lima/ Estadão Conteúdo)

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