17 agosto 2017

Direitos Humanos quer apuração do vídeo de agentes do DF "Despacito", se fossem presos cantando seria criatividade e cultura para eles




 Conselho de Direitos Humanos quer apuração do vídeo




Vídeo mais assistido da história do YouTube, o clipe da música “Despacito“, de Luis Fonsi, ganhou uma versão polêmica criada por agentes penitenciários em formação pela Secretaria de Segurança Pública e da Paz Social do DF. Eles compuseram e gravaram “De Castigo”, onde relatam como vão tratar os presos brasilienses assim que forem empossados nos cargos.

Na letra, cantam que só “tem agente malvadão” e ameaçam: “tá no sal comigo, suspende o parlatório e as ‘visitas tudo'”. Em outro trecho, dizem “não mexe comigo, sou operacional, a bala é de borracha mas tenho letal” e também que “preso é muito burro e gosta de correr perigo, tira toda a paciência fazendo tudo proibido”.



MAIS SOBRE O ASSUNTO


No vídeo gravado pela turma de 2017, os agentes riem e acompanham uma colega que lê a letra em seu celular. A paródia chegou ao Conselho Distrital de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos do DF, que vai pedir a apuração do caso e a impugnação dos candidatos envolvidos.



As imagens serão encaminhadas à própria Secretaria de Segurança, bem como ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ao Conselho de Direitos Humanos (CNDH) e ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
É tão criminoso quanto o cometido pela pessoa que está lá presa. Um agente público não pode fazer uso dessa canção como incentivo. Isso alimenta a cultura do ódio e da violência. Um agente público tem que agir com imparcialidade"
Michel Platini, presidente do Conselho Distrital de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos do DF

Assista “De castigo”, paródia de Despacito criada por agentes em formação da Sesipe


Sindicato defende agentes


Presidente do Sindicato dos Agentes de Atividades Penitenciárias (Sindpen-DF), Leandro Allan Vieira não vê problemas no vídeo e defende a postura dos colegas. “Foi feito por alunos e apresentado para instrutores. Não foi com intuito de pregar nenhum tipo de violência em desfavor do preso. Retrata a forma como temos de conter uma rebelião, um motim”, garante.

Leandro Allan disse também que os agentes “sabem muito bem o seu papel ressocializador dentro de uma unidade penitenciária” e que os mesmos usam armas não letais para preservar a vida do apenado.

O Metrópoles procurou a Secretaria de Segurança Pública e da Paz Social do DF, mas não obteve resposta até a última atualização desta matéria.

Fonte: Metropoles

6 comentários:

  1. SERIA RESSOCIALIZAÇÃO, MUITAS ""AUTORIDADES"" ESTARIAM BATENDO PALMAS, CHORANDO DE EMOÇÃO, DIVULGANDO EM REDES SOCIAIS, ATÉ REPORTAGENS EM TELEVISÃO TERIA.
    TERCEIRO MUNDO SE FOR???????????????
    PIADA NO EXTERIOR.


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  2. ENGRAÇADO, QUANDO MOSTRARAM NA FEMININA DE SANTANA AS PRESAS DISTRIBUINDO DROGA E GRITANDO SALVE DO CRIME, NÃO ME RECORDO DESSES DIREITOS HUMANOS TEREM QUESTIONADO NADA... OU EU TÔ ERRADO?!?!?! ME AJUDA AÊ... Ô !

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  3. DIRETO DOS MANOS.. ...NÓS CIDADÃOS DE BEM NÃO TEMOS DIREITO A NADA.. ..

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  4. Dps que a polícia de SP deflagrou os 40 "advogados" do Condepe que se vendiam para o comando, o que esperar dos Direitos Humanos e suas inversões de valores? Só para pra refletir...

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  5. Vice de conselho de direitos humanos é preso sob suspeita de elo com facção
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    ROGÉRIO PAGNAN
    SIDNEY GONÇALVES DO CARMO
    THIAGO AMÂNCIO
    DE SÃO PAULO
    22/11/2016 09h41 - atualizado às 23h00

    Reprodução/G1
    Defensor de direitos humanos é suspeito de receber R$ 130 mil por denúncias falsas
    Luiz Carlos dos Santos, do Condepe, preso em operação da Polícia Civil e Ministério Público de SP
    Uma operação da Polícia Civil e do Ministério Público de São Paulo nesta terça-feira (22) prendeu 32 advogados e outras três pessoas suspeitas de ligação com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), incluindo um dirigente do conselho estadual de direitos humanos.

    O governo afirma que eles atuavam para favorecer 14 chefes da facção que estão em presídios paulistas. A principal prisão exaltada pela polícia foi a do vice-presidente do Condepe (Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana), Luiz Carlos dos Santos, 43, único dos 35 detidos que teve seu nome divulgado.

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  6. Distração virar PAD...injusto

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